USPTO Proíbe Uso de Inteligência Artificial Generativa
US Patent and Trademark Office proíbe uso de inteligência artificial generativa
O Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA proibiu o uso de inteligência artificial generativa para qualquer finalidade, citando preocupações com segurança e comportamento malicioso. A medida visa evitar viés, imprevisibilidade e potenciais riscos. A decisão foi baseada em um memorando interno de abril de 2023.
Restrições e Uso Responsável da IA Generativa
O CIO do USPTO, Jamie Holcombe, afirmou o compromisso com a inovação, mas ressaltou a importância de uma abordagem responsável. Funcionários podem utilizar modelos de IA generativa avançados apenas em ambiente de testes interno, visando compreender limitações e capacidades da tecnologia.
Limitações e Possibilidades Futuras
Embora o uso de ferramentas como ChatGPT e Claude esteja proibido, programas de IA aprovados podem ser utilizados para consultas em banco de dados público de patentes. O USPTO investiu em atualizações com IA para aprimorar a busca de patentes, visando modernizar seus processos e serviços.
Impacto nas Agências Governamentais
Outras entidades governamentais, como a NASA e o Arquivo Nacional, também adotaram medidas restritivas em relação à IA generativa. Enquanto algumas agências proíbem o uso em determinados contextos, outras exploram a tecnologia para tarefas específicas, como análise de dados e pesquisa.
Desafios e Oportunidades na Adoção de Tecnologias
O setor público enfrenta obstáculos burocráticos que dificultam a implementação ágil de inovações, conforme destacado por Holcombe. A necessidade de adequação a processos de orçamento, compras e conformidade pode limitar a adoção de novas tecnologias, como a inteligência artificial.
Novas Perspectivas e Futuras Aplicações
Apesar das restrições, agências como a NASA buscam explorar o potencial da IA generativa em áreas específicas, como desenvolvimento de código e análise de dados. Parcerias com empresas de tecnologia, como a Microsoft, visam democratizar o acesso a dados espaciais e impulsionar a inovação.
Referências
Fonte: WIRED