Processo Contra Activision, Meta e Daniel Defense: Impacto do Marketing

Processo contra Activision, Meta e Daniel Defense

As famílias das vítimas do tiroteio na Escola Primária Robb em Uvalde, Texas, estão processando a Activision, Meta e o fabricante de armas Daniel Defense. O advogado Josh Koskoff representa as famílias, que já ganharam um acordo da Remington pelas vítimas do tiroteio de Sandy Hook.

Alegações do Processo

O processo alega que as empresas de tecnologia colaboraram com a indústria de armas em uma estratégia que promove o marketing de armas de fogo. Destaca-se o jogo “Call of Duty” da Activision, que é descrito como uma forma de marketing que atrai um novo público jovem para o fuzil AR-15. Além disso, o processo menciona o Instagram, propriedade da Meta, como uma plataforma que promove indiretamente a publicidade de armas de fogo.

Posicionamento das Empresas

A Activision expressou condolências às famílias afetadas pelo ato de violência, mas ressaltou que pesquisas acadêmicas não encontraram uma ligação causal entre jogos de vídeo e violência armada. Já a Meta foi contatada para comentar sobre o processo.

Impacto do Marketing

O processo alega que o atirador de Uvalde era jogador de “Call of Duty: Modern Warfare” e foi alvo da publicidade da Daniel Defense no Instagram. A ação judicial argumenta que as empresas estão influenciando negativamente jovens alienados, transformando-os em atiradores em massa.

Debate sobre Videogames e Violência

Políticos continuam debatendo se os videogames promovem a violência armada. Uma revisão recente do Stanford Brainstorm Lab concluiu que não há uma ligação causal entre jogar videogames e violência armada na vida real.

Conclusão

O processo contra Activision, Meta e Daniel Defense levanta questões importantes sobre a responsabilidade das empresas de tecnologia e da indústria de armas na promoção de armas de fogo. O debate sobre o impacto dos videogames na violência armada continua, enquanto as famílias das vítimas buscam justiça.

Referências

Referência: Famílias de vítimas de tiroteio em Uvalde processam Activision e Meta