Impacto da Desinformação nas Redes Sociais: Estudos Revelam
Estudos Revelam Impacto da Desinformação nas Redes Sociais
Dois estudos publicados na revista Science apontam que a desinformação nas redes sociais tem o poder de influenciar opiniões, sendo disseminada principalmente por um pequeno grupo de “supersharers”, em sua maioria mulheres republicanas mais velhas. Os pesquisadores destacam que a desinformação, especialmente sobre vacinas, contribui para a hesitação na vacinação.
Impacto da Desinformação sobre a Intenção de Vacinação
Um dos estudos mostrou que a exposição à desinformação sobre vacinas reduz a intenção das pessoas em se vacinarem. Além disso, conteúdos identificados como desinformação pelos moderadores tiveram maior impacto na hesitação vacinal. No entanto, a quantidade de desinformação não identificada era significativamente maior, ampliando seu impacto de forma geral.
Perfil dos Divulgadores de Fake News
O segundo estudo revelou que apenas 2.107 eleitores registrados nos EUA foram responsáveis por disseminar 80% das “fake news” durante as eleições de 2020. Esses usuários, em sua maioria mulheres mais velhas, brancas e republicanas, compartilhavam informações falsas de cunho político, exercendo grande influência na propagação desses conteúdos.
Conclusão: Impacto da Desinformação nas Redes Sociais
Os estudos evidenciam a vulnerabilidade das redes sociais para a democracia, destacando como um pequeno grupo de pessoas pode distorcer a realidade política para muitos. A disseminação de desinformação, principalmente por meio de “supersharers”, representa um desafio para a sociedade e ressalta a importância da conscientização e combate à propagação de informações falsas.