Bem-vinda À Era Dos Gadgets De IA
Bem-vindo à Era dos Gadgets de IA
Abril de 2024 pode ser lembrado como o início de uma nova era tecnológica. Nos próximos dias, uma nova geração de gadgets equipados com inteligência artificial (IA) está prestes a chegar ao mercado. Empresas como Humane, Rabbit e Brilliant Labs estão lançando produtos que colocam a IA no centro da experiência do usuário.
A Revolução dos Gadgets de IA
Esses novos gadgets têm em comum o fato de colocar a IA na linha de frente da interação. Quando você aciona seu Humane AI Pin, seu Rabbit R1 ou seus óculos inteligentes da Meta, a IA processa sua solicitação, reconhece imagens e fornece informações relevantes. A IA não é apenas um aplicativo ou um recurso, mas sim o elemento central desses dispositivos.
Embora seja possível que um ou mais desses dispositivos se destaquem pela experiência do usuário e pelos recursos, é mais provável que o que veremos seja uma série de novas ideias sobre como interagimos com a tecnologia. Juntos, eles nos darão pelo menos um vislumbre do futuro.
Por que Gadgets de IA?
A principal argumentação contra esses gadgets de IA até agora é a existência do smartphone. Afinal, por que precisaríamos de hardware especializado se podemos acessar tudo em nosso telefone? No entanto, os smartphones, apesar de sua versatilidade, contêm muito atrito em suas interações. Para realizar quase qualquer tarefa, é necessário tirar o dispositivo do bolso, desbloqueá-lo, abrir um aplicativo, esperar que ele carregue e navegar por várias telas.
A promessa da IA é abstrair todos esses passos e esse atrito, permitindo que você simplesmente declare suas intenções e deixe o sistema resolver. Em vez de um dispositivo genérico que contém tudo, um gadget otimizado para IA pode ser mais fácil de acessar, mais rápido de iniciar e estar sempre atento às suas entradas.
Desafios da Abordagem Centrada em IA
Obviamente, a abordagem centrada em IA traz seus próprios desafios. Começando com o fato de que a IA ainda não é muito confiável ou precisa. Mesmo quando superarmos essa limitação, a simplicidade proporcionada pela abstração pode se transformar em confusão.
Por exemplo, se você enviar uma mensagem para Anna em vários lugares, qual delas o dispositivo de IA usará? Se você ouvir podcasts, música e audiolivros em diferentes serviços, qual deles o dispositivo escolherá? E se você quiser comprar algo, qual cartão e qual loja serão usados? A automação requer confiança, e ainda não temos muitos motivos para confiar na IA.
Uma Abordagem Híbrida
Até o momento, a abordagem mais convincente parece ser uma solução híbrida. Empresas como Humane e Rabbit construíram aplicativos web complexos por meio dos quais você pode gerenciar suas contas, sistemas de pagamento, histórico de conversas e outras preferências. Esses dispositivos também têm algum tipo de tela ou projetor, permitindo que você verifique o trabalho da IA e ajuste a forma como ela planeja fazer as coisas.
Os óculos inteligentes da Meta e da Brilliant tentam abordar esses problemas direcionando você para olhar algo em seu telefone ou simplesmente não tentando fazer tudo por você. Afinal, a IA ainda não pode fazer tudo.
Conclusão: Um Futuro Promissor, mas Ainda Incerto
Assim como em 2004, quando os telefones celulares eram uma mistura de designs e formas, o mercado de gadgets de IA também está em um período de experimentação e inovação. Não haverá um “iPhone da IA” tão cedo, pois a promessa da IA é justamente a de não depender de uma interface perfeita.
Em vez disso, veremos uma variedade de dispositivos, cada um com suas próprias abordagens e recursos. Será um período de caos, mas também de grande potencial. O futuro dos gadgets de IA pode não ser claro, mas uma coisa é certa: essa é apenas o início de uma nova era tecnológica.
Referências
Para saber mais, confira os seguintes links:
Welcome to the AI gadget era